Descarbonização e Mobilidade Sustentável

A legislação tem como meta substituir combustíveis fósseis por alternativas renováveis em diversos modais de transporte: terrestre, marítimo e aéreo. De acordo com o governo, trata-se da maior iniciativa de descarbonização do setor de transportes em nível global.

Além de incentivar o uso de biocombustíveis, a lei busca alinhar diferentes políticas públicas já existentes, como:

• RenovaBio (Política Nacional de Biocombustíveis);
• Mover (Programa de Mobilidade Verde);
• Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos).

Entenda os principais pontos a seguir:

1. Etanol e Biodiesel: Mais Biocombustíveis na Mistura

A nova legislação determina um aumento gradual das proporções de biodiesel e etanol nos combustíveis tradicionais:

• Biodiesel no diesel: A mistura deve alcançar 20% até 2030, podendo subir para 25% a partir de 2031, mediante aprovação do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
• Etanol na gasolina: A proporção foi fixada em de 27%, podendo este percentual ser elevado até o limite de 35% (trinta e cinco por cento), desde que constatada a sua viabilidade técnica, ou reduzi-lo a 22% (vinte e dois por cento).

O CNPE será responsável por monitorar os impactos dessa mudança nos custos para o consumidor e na disponibilidade dos biocombustíveis no mercado.

2. Diesel Verde: Incentivo à Produção e Comercialização

Com a criação do Programa Nacional do Diesel Verde (PNDV), a lei visa fomentar a pesquisa, a produção e o uso desse combustível. O PNDV estabelece que o diesel verde poderá ser misturado ao diesel fóssil, com percentual obrigatório de adição de até 3%, definido anualmente pelo CNPE. O programa permite que empresas façam a adição voluntária de diesel verde em percentuais superiores, desde que comunicado à ANP.

3. Biometano: Estímulo à Sustentabilidade com Metas Rígidas

A lei também estabelece o Programa de Incentivo ao Biometano, que promove o uso deste biocombustível derivado do biogás como alternativa ao gás natural. Empresas que não cumprirem metas de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) estarão sujeitas a multas pesadas, variando entre R$ 100 mil e R$ 50 milhões.

• Metas: A partir de 2026, as empresas precisarão reduzir suas emissões em 1% ao ano.
• Flexibilidade: Empresas podem adquirir Certificados de Garantia de Origem de Biometano (CGOB) para comprovar suas reduções de emissões.

Essa obrigatoriedade não se aplica a pequenos produtores e importadores de gás natural.

4. Combustível Sustentável de Aviação (SAF): Um Futuro Mais Verde nos Céus

A criação do Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação (Probioqav) tem como objetivo incentivar a pesquisa, a produção, a comercialização e o uso energético, na matriz energética brasileira, do combustível sustentável de aviação (Sustainable Aviation Fuel– SAF).

O Programa estabelece metas: A partir de 2027, companhias aéreas precisarão reduzir suas emissões de GEE em 1% ao ano, com um aumento gradual até atingir 10% em 2037.

5. Estocagem de CO2: Captura e Armazenamento Geológico

A nova lei regulamenta atividades de captura, transporte e armazenamento de dióxido de carbono (CO2) em formações geológicas. Empresas interessadas poderão obter permissões válidas por até 30 anos, renováveis mediante cumprimento das normas da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

• Regulação e Auditoria: A ANP será responsável pela fiscalização e pela exigência de padrões de segurança e eficácia no armazenamento

Caso deseje consultar a Lei na íntegra, clique aqui e acesse o DOU.

Faustino Júnior – LinkedIn: faustinojunior | Instagram: @admfaustinojunior
Administrador de Empresas, Auditor Líder ISO 9001/14001/45001/22000. Atua como Consultor Sênior na Merkato e possui mais de 15 anos de experiência em Gestão Empresarial, com projetos realizados para diversas empresas em todo o Brasil.

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Durante trabalho de fiscalização, uma equipe especializada em fiscalização de ARLA 32 abordou o veículo de carga Ford/Cargo 2429 B.
Por se tratar de uma fiscalização de resíduos químicos, é necessário algumas etapas desde a visualização do painel à colheita de amostra do componente e a realização de análise com reagente para identificar a pureza do produto.

No veículo abordado, os policiais constataram irregularidades no sistema de pós-tratamento, ou seja, no “ARLA 32”, que é o nome dado a uma solução líquida que reduz a emissão de poluentes transformando os elementos tóxicos dos gases de escape em materiais não-nocivos. Sua ação auxilia na redução da emissão de poluentes provenientes da queima do óleo diesel.

O líquido que estava no tanque do ARLA 32 do caminhão estava contaminado com presença de minerais, conforme reação após teste com reagente (resultado na cor violeta). Essa irregularidade no sistema de tratamento dos gases acaba gerando elementos poluidores e/ou degradadores ao meio ambiente.

Em um veículo com ARLA 32 regular, na fiscalização, ao se fazer a reação química com a substância reagente, a cor resultante deve ser azul, indicando a não contaminação por minerais.

Diante dos fatos, foi lavrado um Termo Circunstanciado para o condutor por Causar poluição de qualquer natureza, resultante em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora – Modalidade culposa (atividade poluidora ou degradadora do meio ambiente). Além dele, o proprietário do veículo também responderá pelo crime ambiental.

ARLA 32

É uma substância utilizada para reduzir poluição ambiental nos motores a diesel. Saiba mais aqui!

O composto ARLA 32 é a abreviação do Agente Redutor Líquido Automotivo, usado para o controle da emissão de óxidos de nitrogênio (NOx) nos gases de escapamento dos veículos com motores a diesel equipados com sistemas de Redução Catalítica Seletiva (SCR – Selective Catalytic Reduction). Os veículos de grande porte, ou seja, com PBT (Peso Bruto Total) acima de 3856 kg, e produzidos a partir de 2012, são obrigados a utilizar dispositivos que diminuam o lançamento de poluentes no ar atmosférico.

A utilização de ARLA 32 em desconformidade com as especificações ou a utilização de dispositivos ilegais aumenta a emissão de poluentes e causa danos ao veículo. O direito a um meio ambiente seguro e equilibrado faz parte do conjunto de garantias que a própria Constituição Federal oferece a seus cidadãos.

A PRF vem evoluindo em suas fiscalizações, sempre buscando cumprir com sua missão de promover a prosperidade da nação, por meio da prestação de uma segurança pública de qualidade e a garantia da mobilidade nas rodovias e estradas federais do Brasil.

Comentário adicional: As Consequências das Fraudes

O uso de ARLA 32 inadequado ou a falta dele no veículo aumentam as emissões de NOx em até cinco vezes, piorando a qualidade do ar e prejudicando o meio ambiente e a vida do próprio motorista. E mais, o produto fabricado clandestinamente prejudica o sistema SCR, levando a danos irreversíveis no veículo.

Sob o aspecto legal, segundo a Resolução 666/17 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), a não utilização correta do ARLA 32 configura infração de trânsito grave, prevista no Código de Trânsito Brasileiro, com previsão de retenção do veículo para regularização e multa. Além de autuação, a utilização do produto fora dos padrões regulamentares configura crime previsto na Lei de crimes ambientais (Lei 9.605/98), na modalidade causar poluição de qualquer natureza, resultante em danos à saúde humana.

Resumindo, a fraude no ARLA 32 traz (más) consequências a todos os envolvidos e ao meio ambiente.

Tem alguma dúvida ou precisa de um treinamento sobre ARLA 32 para a sua empresa? Entre em contato pelo telefone +55 (85) 98607-1530 ou solicite um orçamento por meio do e-mail: contato@merkatoconsult.com.br.

Fonte e Imagens: PRF
Revisão e comentário adicional: Faustino Júnior

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Administrador de Empresas, Consultor Sênior na Merkato, Auditor Líder ISO 9001/14001/45001/22000, Especialista em ARLA 32, desenvolve projetos de ARLA 32 para empresas em todo o Brasil.

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Para garantir a eficácia do ARLA 32, é importante que ele seja armazenado e manuseado corretamente. Neste artigo, iremos abordar alguns cuidados que devem ser tomados para garantir a qualidade e a segurança do produto.

Armazenamento

O ARLA 32 é um produto químico que deve ser armazenado em locais adequados, longe de fontes de calor e luz solar direta. Além disso, deve-se evitar o contato com materiais incompatíveis, como metais, combustíveis e produtos químicos. O local de armazenamento deve ser ventilado e seguro, para evitar riscos de vazamento.

O ARLA 32 deve ser armazenado em tambores ou containers de polietileno ou polipropileno neutros, ou ainda, de aço inoxidável. É importante que os recipientes sejam protegidos contra danos mecânicos e exposição direta ao sol.

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Desde 2012, o uso do ARLA 32 é obrigatório. Ele é responsável por diminuir a emissão de óxido de nitrogênio, um gás altamente prejudicial à saúde humana. O reagente é pulverizado nos gases da descarga do veículo e, por meio de uma reação química, transforma o óxido de nitrogênio em vapor de água e nitrogênio, gases inofensivos ao meio ambiente. No entanto, a polícia descobriu que algumas empresas e motoristas burlam o sistema para gastar menos.

Durante a operação para combater fraudes no uso do ARLA 32, os agentes da PRF encontraram diversas irregularidades.

“Aqui [na distribuidora em Maringá] a gente encontrou fraude de utilização de ureia fertilizante pra fabricar o ARLA 32, que precisa de uma ureia premium, uma ureia automotiva”, explicou Paulo Demarchi, agente de fiscalização ambiental da PRF.

A polícia aponta que as principais formas de fraude consistem em adicionar água na solução ou produzir o ARLA 32 artesanalmente, com ureia agrícola e água comum. Também é comum o isolamento da bomba dosadora, impedindo o consumo do agente redutor, e o bloqueio de mensagens de erro no painel dos veículos. De acordo com a investigação, este último artifício teria sido realizado pela oficina investigada para a transportadora que foi alvo da operação.

Comentário adicional: As Consequências das Fraudes

O uso de ARLA 32 inadequado ou a falta dele no veículo aumentam as emissões de NOx em até cinco vezes, piorando a qualidade do ar e prejudicando o meio ambiente e a vida do próprio motorista. E mais, o produto fabricado clandestinamente prejudica o sistema SCR, levando a danos irreversíveis no veículo.

Sob o aspecto legal, segundo a Resolução 666/17 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), a não utilização correta do ARLA 32 configura infração de trânsito grave, prevista no Código de Trânsito Brasileiro, com previsão de retenção do veículo para regularização e multa. Além de autuação, a utilização do produto fora dos padrões regulamentares configura crime previsto na Lei de crimes ambientais (Lei 9.605/98), na modalidade causar poluição de qualquer natureza, resultante em danos à saúde humana.

Resumindo, a fraude no ARLA 32 traz (más) consequências a todos os envolvidos e ao meio ambiente.

Tem alguma dúvida ou precisa de um treinamento sobre ARLA 32 para a sua empresa? Entre em contato pelo telefone +55 (85) 98607-1530 ou solicite um orçamento por meio do e-mail: contato@merkatoconsult.com.br.

Fonte e Imagem: RICMais
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O que é ARLA 32 e como funciona?

ARLA 32 é um líquido incolor e inodoro, composto por água desmineralizada e ureia de alta pureza. Ele é adicionado ao sistema de escapamento dos veículos a diesel modernos, com o objetivo de reduzir as emissões de NOx que são liberadas na atmosfera. ARLA 32 reage com os gases do escapamento em um catalisador SCR (Redução Catalítica Seletiva), que converte NOx em nitrogênio e água. Observe a imagem:

Essa reação química ocorre graças à presença de um catalisador especial dentro do sistema de escape, que faz com que o ARLA 32 se transforme em amônia (NH3) e dióxido de carbono (CO2). Quando o ARLA 32 é injetado no sistema de escape, a amônia reage com os óxidos de nitrogênio, convertendo-os em nitrogênio e água.

Por que é importante usar ARLA 32 em veículos diesel?

A principal razão pela qual é importante usar ARLA 32 em veículos diesel é que essa solução reduz significativamente as emissões de NOx, que são prejudiciais à saúde humana e ao meio ambiente. Os óxidos de nitrogênio são emitidos pelo escapamento dos motores a diesel e são considerados um dos principais poluentes do ar, juntamente com o dióxido de carbono (CO2), o monóxido de carbono (CO) e o material particulado (MP).

Esses gases são especialmente prejudiciais à saúde das pessoas que vivem nas cidades, onde os níveis de poluição do ar são mais altos. Eles podem causar problemas respiratórios, como asma, bronquite, enfisema e até mesmo câncer de pulmão. Além disso, os óxidos de nitrogênio contribuem para o aumento do efeito estufa e das mudanças climáticas, além de serem um dos principais causadores da chuva ácida.

É importante ressaltar que a utilização do ARLA 32 é obrigatória por lei desde 2012. Os veículos a diesel que não utilizam essa solução podem ser multados e até mesmo apreendidos pelas autoridades de trânsito. Além disso, o não uso do ARLA 32 pode causar danos ao motor e comprometer sua vida útil.

Portanto, fica claro que o uso do ARLA 32 é fundamental para quem possui um veículo diesel. Além de ser obrigatório por lei, essa solução traz diversos benefícios para o meio ambiente e para a economia de combustível. Por isso, não deixe de usar o ARLA 32 em seu veículo e contribua para um mundo mais sustentável!

Sobre a Merkato:

A Merkato é uma consultoria que orienta as empresas que desejam ou precisam certificar seus produtos em conformidade com as exigências do INMETRO/ANATEL, tornando o processo descomplicado e supervisionando cada etapa da certificação. Somos especialistas em ARLA 32 e já realizamos projetos de implantação fabril e treinamentos para empresas de todo o Brasil.

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Merkato Consultoria – LinkedIn: @merkatoconsult​ | Instagram: @merkatoconsult​
​A Merkato é uma empresa de Consultoria em Execução Estratégica com atuação em todo o Brasil. Temos como foco principal oferecer e desenvolver soluções completas e sob medida para nossos clientes.

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O que é ARLA 32?

ARLA 32 é uma solução aquosa de ureia sintética de alta pureza (32,5%) que é utilizada como agente redutor líquido (ARL) em sistemas de redução de emissões de óxidos de nitrogênio (NOx) em veículos a diesel. A solução é armazenada em um tanque específico no veículo e é injetada no sistema de escape, onde ela reage com os gases de escape e converte os NOx em nitrogênio e água. Saiba mais sobre o ARLA 32 clicando aqui!

Como o ARLA 32 funciona para reduzir as emissões de NOx?

O ARLA 32 é utilizado em Sistemas de Redução Catalítica Seletiva (SCR), que são instalados nos veículos a diesel para reduzir as emissões de NOx. O sistema SCR é composto por um catalisador, um injetor de ARLA 32 e um módulo de controle eletrônico.

Quando os gases de escape saem do motor, eles passam pelo catalisador, que converte o NOx em nitrogênio e água. Para que a reação ocorra, o catalisador precisa de um agente redutor, que é o ARLA 32. O ARLA 32 é injetado no sistema de escape, antes do catalisador, onde ele se mistura com os gases de escape e reage com o NOx, convertendo-o em nitrogênio e água. O nitrogênio é um gás inofensivo e a água é liberada na atmosfera na forma de vapor.

O módulo de controle eletrônico monitora constantemente as emissões de NOx e a dosagem de ARLA 32 é ajustada automaticamente para garantir que a quantidade correta de agente redutor esteja sendo injetada no sistema de escape.

Benefícios do uso de Arla 32

O uso de ARLA 32 traz uma série de benefícios para o meio ambiente e para os usuários de veículos a diesel. Aqui estão alguns deles:

1. Redução significativa das emissões de NOx: O uso de ARLA 32 reduz as emissões de NOx em até 90%, o que é uma redução significativa e ajuda a melhorar a qualidade do ar.
2. Atende aos padrões de emissões: O uso de ARLA 32 ajuda os veículos a diesel a atender aos padrões de emissões cada vez mais rigorosos no Brasil e em todo o mundo.
3. Economia de combustível: O uso de ARLA 32 não afeta o desempenho do motor e pode, na verdade, melhorar sua eficiência.
4. Redução de custos: Embora haja um custo inicial para instalar um sistema SCR e um tanque de ARLA 32, a redução nas emissões de NOx pode levar a reduções de custos em multas de emissões e manutenção do veículo.

Saiba mais benefícios do uso do ARLA 32 clicando aqui.

Sobre a Merkato:

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Algumas picapes e SUVs com motor turbodiesel estão chegando ao mercado brasileiro equipadas com um tanque de Arla 32, algo que já é muito utilizado nos caminhões. E o objetivo é diminuir as emissões de gases poluentes.

Com as novas regras do Proconve L7 que passaram a valer a partir de 1º de janeiro deste ano, muitas caminhonetes precisaram adotar o sistema para se enquadrar e, desta maneira, continuarem sendo vendidas por aqui. Saiba mais sobre a nova legislação clicando aqui.

Arla significa Agente Redutor Líquido Automotivo, e o número 32 se refere à concentração de ureia para cada 100 gramas de água. Essa ureia é responsável por realizar uma reação química transformando o óxido de nitrogênio, nocivo à saúde, em substâncias não prejudiciais, como nitrogênio e água.

De acordo com Raquel Raquel Mizoe, diretora de Emissões de Veículos Leves da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), a reação química ocorre no catalisador do veículo, antes de os gases serem jogados na atmosfera.

O tanque de Arla 32 deve ser reabastecido de tempos em tempos, e o produto é encontrado nos postos de combustíveis. Dependendo da maneira como o veículo é utilizado e das diretrizes da fabricante, a reposição pode acontecer a cada 5 mil, 10 mil ou 15 mil km, portanto, não é necessário colocar Arla toda vez que abastecer o veículo com diesel.

Raquel alerta que a substância deve ser usada da maneira como é encontrada nos postos. “O Arla tem uma especificação, assim como a gasolina, o etanol e o diesel”, alerta a especialista.

Por isso, a adição de outros produtos químicos ou mesmo água pode acabar com sua eficácia, fazendo com que a reação química não aconteça da forma ideal. Nos casos em que o Arla 32 foi alterado de alguma forma, o painel de instrumentos do carro irá indicar que algo não está funcionando perfeitamente. Neste caso, o ideal é buscar uma concessionária para averiguar o sistema.

Para os espertinhos que, lendo essa matéria, tiveram a ideia de usar urina no tanque de Arla 32, Raquel avisa que os produtos são completamente diferentes. “A urina das pessoas que é recolhida para exames laboratoriais, por exemplo, tem ureia, mas também uma série de outras substâncias. Já Arla 32 é ureia pura com água em uma medida específica”, avisa. Por isso, não coloque xixi no tanque de Arla 32, beleza?

Fonte: AutoEsporte

Acompanhe as novidades sobre ARLA 32 aqui na Merkato Consult.

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O controle pelo PROCONVE se dá a partir da classificação dos veículos em razão de seu Peso Bruto Total – PBT, sendo que as fases são caracterizadas por “L” para veículos leves e “P” para veículos pesados e vem sendo implantadas segundo cronogramas diferenciados. As fases atuais são a  L-7, para veículos leves e P-8 para veículos pesados, com início em 1º de janeiro de 2022.

O que mudou em 2022?

As novas fases reduzem drasticamente os limites de emissão dos veículos, como demonstrado abaixo:

GRÁFICO DE COMPARAÇÃO ENTRE OS LIMITES MÁXIMOS DE EMISSÃO DAS FASES P-7 E P-8 DO PROCONVE:

É importante notar que os limites de NOx (óxidos de nitrogênio) e de MP (materiais particulados) foram reduzidos respectivamente de 2,0 para 0,04 e de 0,02 para 0,01. Assim, é possível dizer que, por meio de tecnologias mais limpas e mais desenvolvidas, os motoristas e passageiros, que ficam em contato direto com as emissões veiculares nas vias, foram poupados de respirar uma concentração maior de gases poluentes e de material particulado em relação à fase atual. Para se ter uma noção quantitativa da diferença entre a Fase P-7 com a atual fase, a nova tecnologia veicular irá reduzir o NOx emitido pelo veículo em circulação em até 80%, gerando melhores condições de saúde e qualidade de vida para os trabalhadores de transporte e para a sociedade e, consequentemente, maior bem-estar social.

Ainda sob a ótica da saúde, a P-8 estabeleceu ainda limites de emissão de ruído para os veículos pesados. Essa novidade beneficia significativamente o transportador, gerando um ambiente mais saudável para a audição e as condições emocionais e psicológicas dos motoristas, que passam mais tempo expostos ao ruído contínuo do motor do veículo no seu dia a dia de trabalho. Além disso, beneficia também a sociedade, especialmente em centros urbanos, uma vez que são expostos a um índice menor de ruído atualmente.

E quanto ao ARLA 32?

Cada vez mais vemos a chegada no mercado de novos veículos que utilizam o sistema SCR, ou Redução Catalítica Seletiva (SCR, na sigla em inglês), e seu princípio básico consiste na utilização do Agente Redutor Líquido de NOx Automotivo – ARLA 32, líquido composto de água desmineralizada (livre de minerais) e ureia em grau industrial que, em conjunto com o catalisador, transforma o óxido de nitrogênio e o gás carbônico – presentes nos gases de combustão – em nitrogênio e água, elementos que são inofensivos ao meio ambiente. Veja o seu funcionamento na imagem:

Nos últimos anos, além de presenciar o aumento da frota de veículos pesados que utiliza o SCR como sistema de tratamento de emissões, também vimos, com a chegada do PROCONVE MAR-1 em 2019, que veículos agrícolas e de construção também passaram a utilizar essa tecnologia.

A partir de 2022, com o início das novas fases L-7 e P-8, temos ainda mais veículos adotando o SCR, como é o caso do Jeep Compass. Desde 2022, a versão do SUV já conta com a tecnologia SCR e com um tanque de 13 litros para o ARLA 32. Para ter certeza de que o carro não rodará sem o líquido e que cumpra a nova legislação, a Jeep criou um sistema que inibe a partida do motor caso o reservatório esteja vazio.

Assim o ARLA 32 possui um papel fundamental para assegurar que o limite das emissões veiculares seja controlado, o que com certeza significará aumento em sua demanda. Uma análise feita pela Argus Media, companhia especialista em análise de mercado, mostrou que entre 2019 e 2020 houve um aumento de 15% no consumo de Arla 32. Esse percentual irá aumentar e a curva de consumo continuará em crescimento.

Qualidade é fundamental

Os Sistemas SCR são sensíveis às potenciais contaminações e impurezas químicas de suas matérias-primas, a água e a ureia. Usar produto de baixa qualidade, produzido fora das especificações das normas aplicáveis, além de aumentar o nível de emissões do veículo no Meio Ambiente (crime ambiental), resultará em danos indesejáveis e irreversíveis no sistema SCR dos veículos. E esse será o assunto do nosso próximo artigo. Vejo você lá!

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Artigo feito a pedido da BRICS Certificações. Confira aqui. Atualizado aqui no Blog em em Outubro de 2024.

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