Arquivo de ARLA 32 - Blog da Merkato https://blog.merkatoconsult.com.br/category/arla-32/ Artigos e Notícias Thu, 14 Aug 2025 16:23:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://blog.merkatoconsult.com.br/wp-content/uploads/2024/10/cropped-simbolo-merkato-quadrado-v2-32x32.png Arquivo de ARLA 32 - Blog da Merkato https://blog.merkatoconsult.com.br/category/arla-32/ 32 32 Arla 32 falsificado é a mais nova dor de cabeça para donos de carros a diesel https://blog.merkatoconsult.com.br/arla-32-falsificado-riscos/ Wed, 09 Apr 2025 13:36:46 +0000 https://blog.merkatoconsult.com.br/?p=10093 Se o aditivo para reduzir emissões em motores diesel estiver fora de especificação, ele pode danificar seu carro. Chame o mecânico e a polícia O processo de descarbonização do Brasil passará por diversas fases, introduzindo limites cada vez maiores para a emissão de gases poluentes. Os veículos leves de passeio não poderão emitir mais do que […]

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Se o aditivo para reduzir emissões em motores diesel estiver fora de especificação, ele pode danificar seu carro. Chame o mecânico e a polícia

processo de descarbonização do Brasil passará por diversas fases, introduzindo limites cada vez maiores para a emissão de gases poluentes. Os veículos leves de passeio não poderão emitir mais do que 50 mg/km de gases orgânicos não metanos e óxidos de nitrogênio (NMOG+NOx), enquanto os comerciais leves têm um teto de 140 mg/km. O limite será reduzido a cada dois anos, chegando a 30 mg/km em 2031, tanto para automóveis quanto para comerciais leves.

Alcançar esse patamar exigirá muito esforço das equipes de engenharia das fabricantes, recorrendo a tecnologias que ainda não são utilizadas em massa no Brasil. Os motores a diesel são os que precisarão de mais trabalho para reduzir as emissões, por utilizarem o combustível que mais gera NOx.

A solução encontrada a curto prazo é a adoção em massa do Agente Redutor Líquido Automotivo, mais popularmente conhecido como ARLA 32 ou AdBlue (nome comercial), já obrigatório em veículos pesados como caminhões e ônibus. O número 32 é uma referência aos 32,5% de ureia de alta pureza usada na composição do produto.

Trata-se de um líquido injetado no tubo de exaustão antes do gás entrar no Catalisador de Redução Seletiva (SCR, na sigla em inglês). Os gases quentes aquecem o ARLA, que é convertido em amônia (NH3) e dióxido de carbono (CO2). Por sua vez, a amônia passa por uma reação química com as moléculas de NOx, convertendo até 98% dos gases em nitrogênio e água.

Por ser introduzido no sistema de escape, o ARLA tem um tanque próprio e não é um aditivo para o motor, funcionando de forma totalmente separada – um erro ainda cometido por algumas pessoas por ser chamado de aditivo.

O ARLA 32 para veículos utiliza uma ureia pura e foi criado um teste para identificar os produtos adulterados, feitos com ureia agrícola (Nathalie Artaxo / Divulgação/Quatro Rodas)

Os veículos que estão adotando o sistema já utilizam um tanque na medida certa para a quantidade de diesel do tanque de combustível. Normalmente, é necessário 1 litro de ARLA 32 para cada 20 litros de diesel.

Do ponto de vista do proprietário, o seu uso deveria ser bem simples, bastando ir a um posto de gasolina e abastecer o tanque do ARLA 32. No entanto, a realidade é outra por conta da enorme quantidade de lugares vendendo produtos adulterados, um problema que se agravou desde que a Petrobras encerrou a produção de ureia, em 2017.

“A ureia correta para a produção do ARLA 32 tem um limite de 5 mg/kg de aldeído e, além dos 32,5% de ureia, é feita com 67,5% de água desmineralizada. Basta passar desses limites para contaminar o tanque do ARLA e não só perder a eficácia na redução de poluentes como também causar danos ao veículo no longo prazo”, explica o químico Everton Minatti, chefe de Operações da Usiquímica.

A falsificação do ARLA é comum por causa das regras envolvendo a ureia. Sem a produção nacional, o composto químico passou a ser importado de países como Rússia e China, recebendo subsídios pelo seu uso na agropecuária. A ureia usada como fertilizante é importada em grande quantidade pelos produtores rurais, que revendem o que sobra.

Alguns criminosos aproveitam essa ureia agrícola (que sobrou e também que foi desviada de seu destino original, por meio de roubo de carga) para produzir um ARLA fora dos padrões (especificados por norma técnica da ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas), não só usando a ureia incorreta como adicionando água comum à mistura.

(Divulgação/Quatro Rodas)

 

Esta combinação é perigosa. Além de não filtrar os gases corretamente, ainda faz com que impurezas se acumulem no catalisador. Essas impurezas podem causar a formação de depósitos no sistema SCR, os quais podem acarretar danos irreversíveis, com a necessidade da troca dos componentes. E, além disso, produtos clandestinos podem reduzir o desempenho do automóvel e aumentar o consumo. Se houver o entupimento do catalisador, a consequente redução do fluxo de gases, por si só, também compromete o funcionamento do motor. E se o sensor de gases do motor percebe quando a filtragem é deficiente envia uma ordem para a central eletrônica reduzir a potência como forma de compensar o aumento nas emissões.

Os veículos a diesel são equipados com dois sensores de NOx, um posicionado entre o filtro de partículas de diesel e o injetor do ARLA, e outro na saída do catalisador. Funciona da mesma forma que uma sonda lambda, medindo a concentração de oxigênio e óxido de nitrogênio, acusando se o filtro atingir um certo valor de saturação ou se os gases expelidos pelo escapamento estão acima do limite.

Quando o sensor acusa que a emissão de NOx está acima do limite, será enviado um sinal para o veículo com a ordem de reduzir a potência e o torque gerados, para assim diminuir a emissão de poluentes. A queda no rendimento pode ser de 25 a 40%, com alguns veículos chegando a casos mais extremos – a Ford declara no manual da Transit que a velocidade máxima é limitada a 80 km/h nessas situações.

Além disso, o uso de ARLA fora das especificações contamina tanto o catalisador quanto a bomba do ARLA, começando a acumular detritos da ureia ou dos minerais da água comum. Basta abastecer uma vez com um produto ruim para que contamine todo o sistema, exigindo um gasto alto para higienização completa da forma correta, com água desmineralizada.

“Mesmo se você trocar o ARLA no tanque pelo correto, o aditivo ficará contaminado pelos resíduos e levará muito tempo e centenas de abastecimentos para que a impureza seja levada embora sem uma higienização completa. E, neste tempo, o catalisador seguirá sofrendo danos”, explica Minatti.

Há uma movimentação da indústria e do governo para acabar com o ARLA 32 falsificado. A Associação Brasileira dos Produtores de ARLA 32 (Abrapa32) trabalhou com a ABNT para criar a norma ABNT NBR 17169, estabelecendo os parâmetros para um kit de teste prático, que será adotado pelo Ibama, Polícia Rodoviária Federal e Inmetro. É usada uma solução de ácido sulfúrico e cromotrópico, que, ao ser misturado com o ARLA, faz com que o líquido mude de cor e comece a aquecer. O resultado ideal é na cor púrpura, qualquer cor acima disso é prova de que o aditivo passou dos limites permitidos de aldeídos.

Minatti fez parte do grupo, representando a Usiquímica, e explica que a padronização era necessária, pois um teste poderia apontar um resultado diferente do outro e as equipes de campo que fazem a fiscalização não tinham como chegar a uma conclusão. “Para resolver esse problema, desenvolvemos uma solução que evapora do formaldeído da ureia, permitindo a detecção por meio de uma mudança de cor em uma tabela de referência.”

Com o trabalho do governo na fiscalização dos postos, operações contra produtores de ARLA 32 que usam ureia agrícola (o que é crime fiscal e ambiental) e o novo teste, a tendência é que a incidência de produtos fora dos quesitos técnicos diminua. Até lá,os brasileiros terão que tomar cuidado e evitar comprar o ARLA 32 vendido por lugares suspeitos.

Como funciona o Arla 32

Apesar de ser chamado de aditivo, o ARLA 32 é adicionado a um tanque separado. O líquido é injetado antes do catalisador, causando uma reação química que transforma o NOx em nitrogênio e vapor d’água.

(Divulgação/Quatro Rodas)

Reportagem publicada originalmente por Quatro Rodas em 29/03/2025.
Fonte: https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/arla32-falsificado-e-a-mais-nova-dor-de-cabeca-para-donos-de-carros-a-diesel/

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Projeto responsabiliza dono de caminhão por irregularidade no uso do ARLA 32 https://blog.merkatoconsult.com.br/projeto-lei-arla-32-responsabilidade/ Mon, 17 Mar 2025 11:00:36 +0000 https://blog.merkatoconsult.com.br/?p=9937 Um novo Projeto de Lei em tramitação pode mudar a responsabilização sobre irregularidades no uso do Agente Redutor Líquido Automotivo (ARLA 32) em caminhões de carga. O PL 146/25, de autoria do deputado Lucio Mosquini (MDB-RO), propõe alterações no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para que a responsabilidade recaia sobre os proprietários dos veículos, e […]

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Um novo Projeto de Lei em tramitação pode mudar a responsabilização sobre irregularidades no uso do Agente Redutor Líquido Automotivo (ARLA 32) em caminhões de carga. O PL 146/25, de autoria do deputado Lucio Mosquini (MDB-RO), propõe alterações no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para que a responsabilidade recaia sobre os proprietários dos veículos, e não sobre os motoristas.

O que é o ARLA 32 e por que é importante?

O ARLA 32 é um fluido essencial para a redução de emissões de óxidos de nitrogênio (NOx), poluentes prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Ele é utilizado em motores a diesel equipados com a Tecnologia SCR (Redução Catalítica Seletiva), um sistema projetado para atender às normas ambientais estabelecidas pelo Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve).

O uso correto do ARLA 32 é fundamental para garantir que os veículos não emitam poluentes acima dos limites estabelecidos, contribuindo para um transporte mais sustentável e em conformidade com as normas ambientais.

Mudança na responsabilidade das infrações

Atualmente, as penalidades por irregularidades no uso do ARLA 32 são aplicadas aos motoristas, mesmo quando eles não têm controle sobre a manutenção e o abastecimento do fluido. O deputado Lucio Mosquini argumenta que essa prática é injusta e sobrecarrega os trabalhadores do setor.

“As penalidades por tais infrações têm sido aplicadas indiscriminadamente aos motoristas contratados, que não possuem autonomia para corrigir irregularidades impostas pela empresa proprietária dos veículos. Essa situação é injusta e prejudica trabalhadores que dependem do exercício de suas funções para subsistência”, justifica o deputado.

Se aprovado, o Projeto de Lei 146/25 garantirá que a responsabilidade por eventuais infrações relacionadas ao ARLA 32 seja transferida para os donos dos caminhões e frotas, obrigando-os a manter seus veículos em conformidade com a legislação ambiental.

Próximas etapas da tramitação

O PL 146/25 será analisado pelas comissões de Viação e Transportes e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso aprovado nessas instâncias, o texto seguirá para votação na Câmara dos Deputados e, posteriormente, no Senado.

Se sancionado, essa mudança poderá impactar diretamente o setor de transporte de cargas, promovendo uma maior responsabilização das empresas e garantindo que os motoristas não sejam punidos indevidamente.

Impacto no setor de transporte e sustentabilidade

A proposta reforça a necessidade de manutenção adequada dos caminhões e da utilização correta do ARLA 32, incentivando as empresas a cumprirem a legislação ambiental e reduzirem as emissões de poluentes. Essa mudança pode contribuir significativamente para um transporte mais limpo e eficiente no Brasil.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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PRF apoia Operação do IBAMA em fiscalização de empresas fabricantes de ARLA 32 https://blog.merkatoconsult.com.br/prf-apoia-operacao-do-ibama-em-fiscalizacao-de-empresas-fabricantes-de-arla-32/ Fri, 18 Oct 2024 17:39:52 +0000 https://blog.merkatoconsult.com.br/?p=9671 Polícia Rodoviária Federal (PRF) atuou em apoio à operação realizada pelo IBAMA em duas indústrias fabricantes de ARLA 32. Saiba mais aqui.

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No dia 17 de outubro, em Minas Gerais, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) atuou em apoio à operação realizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) nas instalações de duas indústrias fabricantedo aditivo ARLA 32.

Durante a operação, os fiscais do IBAMA procederam à verificação documental das empresas, analisando licenças ambientais e registros de produção. Além disso, foi realizada uma inspeção técnica na linha de produção, com a coleta de amostras do produto para a realização de testes químicos pertinentes, a fim de verificar a conformidade do ARLA 32 produzido pelas empresas com as normas ambientais vigentes.

Em uma fabricante os testes identificaram irregularidades no processo de produção, com resultados que indicaram que o produto fabricado pela empresa estava fora das especificações exigidas pela legislação, comprometendo sua eficácia na redução de emissões.

Diante das irregularidades, a empresa foi autuada pelo IBAMA, e a linha de produção foi temporariamente interditada para correção dos problemas detectados. A PRF prestou apoio logístico e de segurança durante toda a operação, garantindo a integridade dos fiscais e o controle da situação. O caso segue sob investigação pelas autoridades competentes.

ARLA 32 (Agente Redutor Líquido Automotivo) é uma solução composta de 32,5% de ureia em água desmineralizada, utilizada em veículos a diesel equipados com o sistema SCR (Redução Catalítica Seletiva). Sua principal função é reduzir a emissão de óxidode nitrogênio (NOx), gases altamente poluentes e prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Ao ser injetado no sistemde escapamento dos veículos, o ARLA 32 promove uma reação química que transforma os NOx em nitrogênio e vapor de água, substâncias inofensivas. Assim, o uso do ARLA 32 é fundamental para a preservação da qualidade do ar e o cumprimento das normas ambientais.

Fonte e foto: Polícia Rodoviária Federal

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Entendendo a Norma ABNT NBR 17169 https://blog.merkatoconsult.com.br/entendendo-a-norma-abnt-nbr-17169/ Fri, 18 Oct 2024 14:07:49 +0000 https://blog.merkatoconsult.com.br/?p=9625 A norma ABNT NBR 17169 estabelece o método de ensaio para a detecção de aldeídos no ARLA 32. Saiba mais aqui!

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O ARLA 32 é regulado por diversas normas técnicas devido à necessidade de manter a qualidade da solução e evitar a contaminação por compostos que possam prejudicar o desempenho dos catalisadores dos veículos. A norma ABNT NBR 17169 – Veículos rodoviários — ARLA 32 — Teor de aldeído — Método de ensaio, publicada em maio de 2024, especifica a metodologia analítica para identificar, através de uma avaliação visual, a presença de aldeídos, um parâmetro crítico porque a presença desses compostos pode comprometer a eficiência do sistema SCR (Redução Catalítica Seletiva) utilizado em motores a diesel. Esse teste foi adotado pelo IBAMA, Inmetro e a PRF como referência em suas fiscalizações ao ARLA 32 de fabricantes e distribuidores no país.

A norma 17169 surgiu através do desenvolvimento de um método de ensaio do componente aldeído pela Usiquímica, empresa fabricante de ARLA 32, em conjunto com um grupo de estudo da ABNT, que estruturou e validou os critérios de ensaio e avaliação.

O Contexto que Motivou a Criação da Norma NBR 17169

O ARLA 32 é uma solução composta de 32,5% de ureia de alta pureza dissolvida em água desmineralizada. Seu uso é essencial em motores diesel equipados com a tecnologia SCR (Selective Catalytic Reduction), que converte óxidos de nitrogênio (NOx) em nitrogênio e vapor d’água, ambos inofensivos para o meio ambiente.

A principal matéria prima do ARLA 32 é a ureia automotiva, que possui apenas “(…) traços de biureto, amônia e água, é isenta de aldeídos ou outras substâncias (…)” – ISO 22241-2, item 3.2 – nota. Entretanto, essa commoditie tem enfrentado escassez no mercado mundial, impulsionada pela alta demanda asiática e pelas recentes guerras envolvendo países exportadores, como Rússia e Ucrânia. Além disso, conflitos em nações do Oriente Médio agravam o cenário de instabilidade. No Brasil, a situação se complicou com o fechamento das plantas da Petrobrás que produziam ureia automotiva, forçando os fabricantes de ARLA 32 a importar toda a ureia necessária para sua produção.

Diante dessa crise de oferta, alguns fabricantes de ARLA 32 vem substituindo a ureia automotiva por ureia agrícola, um insumo voltado para o uso na agricultura e inadequado para a fabricação do produto. Embora essa prática possa parecer uma solução economicamente vantajosa, é lesiva e é crime, uma vez que a ureia agrícola traz sérias consequências para o meio ambiente e para o funcionamento dos veículos.

Impactos do Uso Indevido de Ureia Agrícola no ARLA 32:

  • Contaminação por formaldeído: A ureia fertilizante contém formaldeído, utilizado como estabilizante, o que prejudica a eficiência do sistema SCR. A presença desse aldeído interfere na reação de redução dos NOx, aumentando a emissão de poluentes;
  • Danos aos veículos: As impurezas presentes na ureia agrícola comprometem o desempenho do sistema SCR (Selective Catalytic Reduction) dos veículos, reduzindo a eficiência na redução das emissões de NOx e causando falhas e até danos permanentes, que podem levar à necessidade de substituição de todo o sistema.

Em última análise, o uso inadequado de ureia agrícola não apenas viola normas ambientais e técnicas, mas também representa um risco legal e econômico, ao promover a concorrência desleal no mercado e comprometer a integridade ambiental do ARLA 32.

A Importância da Norma 17169

Imagem: Ação do Ibama, PRF e Receita Federal desmantela fabricação ilegal de Arla 32 em MG. O Teste de Aldeído estabelecido na Norma 17169 foi adotado como referência nestas fiscalizações. Créditos: Ibama.

A ABNT NBR 17169 tem como principal foco garantir que o ARLA 32 esteja livre de aldeídos em concentrações que possam prejudicar a eficácia do ARLA 32. A norma especifica o método de ensaio, bem como a aparelhagem, os reagentes e as soluções necessárias para sua realização. O limite máximo de aldeídos permitido é de 5 mg/kg, conforme a Instrução Normativa IBAMA n° 23/2009, ao passo que os percentuais encontrados desse componente em ureias agrícolas podem chegar à 150 mg/kg. Fica claro que o teste de aldeído, antes restrito apenas a laboratórios especializados, desempenha um papel crucial na regulação e controle da qualidade do ARLA 32, ajudando a combater a adulteração do produto.

Os resultados dos ensaios não são expressos de forma quantitativa, mas por meio de avaliação visual da coloração da amostra de ureia em comparação com padrões predefinidos.

Manuseio e Cuidados Na Realização dos Ensaios:

É essencial que o profissional responsável pelos ensaios descritos na norma esteja ciente dos potenciais riscos envolvidos na manipulação dos materiais e possua o conhecimento necessário para conduzir o processo com segurança e precisão.

Como a Merkato pode ajudar?

A Merkato é uma consultoria técnica especializada em ARLA 32 que auxilia empresas de todo o Brasil a realizar o teste de aldeído seguindo os critérios estabelecidos na norma 17169, através de treinamento técnico e assessoria para aquisição de insumos e aparelhagem adequados.

Entre em contato com a Merkato Consultoria através desse link e solicite atendimento. Será um prazer atender você!

Faustino Júnior – LinkedIn: faustinojunior | Instagram: @admfaustinojunior
Administrador de Empresas, Consultor Sênior na Merkato, Auditor Líder ISO 9001/14001/45001/22000. Especialista em ARLA 32, desenvolve projetos de ARLA 32 para empresas em todo o Brasil.

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Fiscalização de Fumaça Preta Aprova 35.021 Veículos a Diesel: Qualidade do Ar em Foco https://blog.merkatoconsult.com.br/fiscalizacao-de-fumaca-preta-aprova-35-021-veiculos-a-diesel-qualidade-do-ar-em-foco/ Wed, 12 Jun 2024 17:40:20 +0000 https://www.merkatoconsult.com.br/?p=9143 A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) promoveu nesta terça-feira (11), a primeira ação da Operação Inverno 2024, com a realização de uma fiscalização simultânea em 21 pontos localizados nas principais rodovias do estado.  No total foram 35.466 veículos movidos a diesel fiscalizados, com 35.021 aprovados, e 445 penalizados, por emissão de fumaça preta acima […]

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A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) promoveu nesta terça-feira (11), a primeira ação da Operação Inverno 2024, com a realização de uma fiscalização simultânea em 21 pontos localizados nas principais rodovias do estado.  No total foram 35.466 veículos movidos a diesel fiscalizados, com 35.021 aprovados, e 445 penalizados, por emissão de fumaça preta acima do permitido pela legislação ambiental.

O diretor de Controle e Licenciamento Ambiental, da CETESB, Adriano Queiroz, destacou o avanço ao longo dos anos, resultado da fiscalização e do crescimento da conscientização ambiental. “Nas operações feitas na década de 90, quatro em cada 10 veículos movidos a diesel estavam em desconformidade. Hoje, o percentual gira em torno de 5%. O fato se deve aos avanços tecnológicos da indústria automotora e a uma melhor qualidade dos combustíveis”, avalia.

Adriano explica que além da fiscalização de fumaça preta, a Cetesb desenvolve ações educativas, junto aos condutores de veículos, em parceria com as associações de empresas de transporte de carga, para orientação da  manutenção correta dos caminhões, com consequente redução de emissão de poluentes na atmosfera “Esse trabalho é essencial, uma vez que no estado de São Paulo temos sete milhões de veículos circulando pelas estradas”, prossegue. 

No ponto instalado no Rodoanel Mário Covas, trecho Oeste, Km 13,5, em Barueri, houve a abordagem de caminhões, com apoio da Polícia Militar Rodoviária, para a medição de opacidade, através do Opacímetro (equipamento que permite, por meio de um feixe de luz, avaliar a densidade da fumaça e o adequado uso do ARLA 32, fluido automotivo atuante nos sistemas de exaustão, como agente redutor de até 98% das emissões dos gases poluentes).  Todos os veículos parados e testados foram aprovados. 

Autuações e Multas para Veículos Desregulados

Os veículos movidos a diesel, que estão desregulados e circulam emitindo fumaça preta, podem ser autuados em 60 UFESPs – equivalente, em 2024, a R$ 2.121,60.  Para constatar a emissão excessiva, os técnicos da Cetesb utilizam a Escala de Ringelmann, uma régua gráfica para avaliação visual, com tonalidades que vão do branco ao preto.

“Hoje, além da fumaça preta, parte visível da poluição, estão sendo avaliados, também, os óxidos de nitrogênio. O intuito, que vai além da penalidade, é o de alertar os condutores e proprietários da importância em manter o veículo a diesel regulado, explica Vanderlei Borsari, gerente da divisão de Emissões veiculares.

Para incentivar a manutenção, a Cetesb oferece a possibilidade de redução da multa em até 70%, desde que o veículo não tenha sido autuado nos doze meses anteriores. Para isso, o proprietário deve apresentar a solicitação, em até 60 dias após o recebimento da penalidade, e comprovar a regularização por intermédio do Relatório de Emissão de Opacidade (RMO), emitido por uma empresa pertencente à rede de unidades operacionais capacitadas pela CETESB.  A operação contou com participação dos técnicos das diretorias de Engenharia e Qualidade Ambiental e de Controle e Licenciamento Ambiental, da CETESB, e com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, além de agentes das concessionárias das rodovias.

A relação pode ser encontrada em: (https://cetesb.sp.gov.br/veicular/empresas-participantes-do-pmmvd/)

 

Fonte da Matéria e Crédito da Imagem: SEMIL/SP

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PRF, Ibama, Sefaz/SP, Ipem/SP e Cetesb realizam operação contra fraudes na produção de ARLA 32 https://blog.merkatoconsult.com.br/prf-ibama-sefaz-sp-ipem-sp-e-cetesb-realizam-operacao-contra-fraudes-na-producao-de-arla-32/ Tue, 28 May 2024 17:51:26 +0000 https://www.merkatoconsult.com.br/?p=8985 Ibama, Polícia Rodoviária Federal, Sefaz/SP, Ipem/SP e Cetesb realizaram entre os dias 20 a 24 de maio no estado de São Paulo operação conjunta Bons Ventos visando combater as fraudes na produção do Agente Redutor Líquido Automotivo – Arla 32, reagente utilizado nos sistemas de redução de emissões de gases poluentes de veículos automotores movidos […]

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Ibama, Polícia Rodoviária Federal, Sefaz/SP, Ipem/SP e Cetesb realizaram entre os dias 20 a 24 de maio no estado de São Paulo operação conjunta Bons Ventos visando combater as fraudes na produção do Agente Redutor Líquido Automotivo – Arla 32, reagente utilizado nos sistemas de redução de emissões de gases poluentes de veículos automotores movidos a diesel produzidos a partir de 2012.

Foram vistoriadas empresas fabricantes de Arla 32, sendo constatadas irregularidades relacionadas à produção do reagente com a utilização de ureia agrícola, composto químico não permitido para tal finalidade pelas normas vigentes, exercício de atividades poluidoras sem a respectiva licença ambiental, alem de outras infrações contra o meio ambiente.

Importante destacar que o Arla 32 produzido com a utilização de ureia agrícola não tem eficácia no controle da emissão de gases poluentes por veículos automotores, trazendo riscos de agravamento da poluição do ar.

Além dos ilícitos ambientais, a produção de Arla 32 com a utilização de ureia agrícola configura crime fiscal e contra as relações de comércio, por meio da concorrência desleal no mercado nacional, tendo em vista a isenção tributária sobre a ureia agrícola como forma de fomento para a agricultura do país.

Em virtude das irregularidades constatadas foram aplicadas multas ambientais que totalizaram aproximadamente 2 milhões de reais e apreendidos 62.400 litros de Arla fora das especificações, 12 toneladas de ureia agrícola e um caminhão. As empresas flagradas exercendo atividades de produção de Arla 32 em descumprimento as normas vigentes também tiveram suas atividades suspensas para adequação dos processos produtivos.

Vale ressaltar que esse tipo de crime impacta negativamente o meio ambiente, a saúde pública e a economia do país, sendo imprescindível a atuação conjunta dos órgãos de controle a fim de coibir essa prática irregular.

Cidades Fiscalizadas

As cidades fiscalizadas foram as seguintes:

Procedimentos administrativos elaborados pelo Ibama:

Fonte da Matéria e Crédito das Imagens: Polícia Rodoviária Federal

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Operação “AdBlue”: PRF, PCERJ e SEFAZ/RJ unem forças para fiscalização no interior do RJ https://blog.merkatoconsult.com.br/operacao-adblue-prf-pcerj-e-sefaz-rj-unem-forcas-para-fiscalizacao-no-interior-do-rj/ Wed, 01 May 2024 17:14:23 +0000 https://www.merkatoconsult.com.br/?p=8866 Operação “AdBlue”: PRF, PCERJ e SEFAZ/RJ unem forças para fiscalização no interior do RJ 01/05/2024 Postado por: Faustino Júnior Categoria: ARLA 32 Nenhum comentário Entre os dias 15 a 19 de abril de 2024, no estado do Rio de Janeiro, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) da Polícia […]

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Entre os dias 15 a 19 de abril de 2024, no estado do Rio de Janeiro, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) da Polícia Civil e a Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro deflagraram a Operação “AdBlue”. Foram mais de 350 veículos movidos a diesel fiscalizados.

Desde 2012, se estabelece que o veículo além de ser abastecido com um diesel menos poluente (Diesel S10), utilize o reagente ARLA32 ou “ADBLUE” em inglês, que é responsável pela redução do gás “NOX” gerado na combustão e nocivo saúde.

Durante as fiscalizações, os agentes flagraram veículos fabricados a partir de 2012 utilizando o reagente ARLA32 adulterado ou fora das especificações exigidas, Diesel S500 (mais poluente), com alterações que tornavam ineficiente/ineficazes seus sistemas de controle de emissões ou que simplesmente negligenciaram alertas dados pelos computadores de bordo dos veículos, que comunicava a necessidade de reparos.

Todas essas atitudes, além de constituírem infrações de trânsito, podem caracterizar o crime de causar poluição tipificado no art. 54 da lei 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais), uma vez que esses veículos acabam emitindo gases poluentes acima do permitido legalmente.

Na fase de nivelamento teórico, as equipes participantes contaram com um Workshop sobre combustíveis realizado no Auditório da Superintendência da PRF no RJ e instruções sobre fiscalização de Emissões Veiculares, Produtos Minerais e Produtos Florestais.

Na fase operativa, ocorreram comandos de fiscalização na BR-116 (Itatiaia), na BR-101 (Casimiro de Abreu), e na BR-040 (Areal).

Balanço da Operação:

– 351 veículos fiscalizados.
– 293 pessoas fiscalizadas.
– 33 ocorrências de crimes ambientais.
– 4 ocorrências de falsidade ideológica.
– 1 ocorrência de porte de droga para consumo.
– 357 autos de infração lavrados.

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IBAMA aplica mais de R$ 100 mil em multas por poluição ambiental e fraude no ARLA 32 https://blog.merkatoconsult.com.br/ibama-aplica-mais-de-r-100-mil-em-multas-por-poluicao-ambiental-e-fraude-no-arla-32/ Wed, 02 Aug 2023 13:57:49 +0000 https://www.merkatoconsult.com.br/?p=2315 IBAMA aplica mais de R$ 100 mil em multas por poluição ambiental e fraude no ARLA 32 02/08/2023 Postado por: Merkato Consultoria Categorias: ARLA 32, Fiscalização, Meio Ambiente Nenhum comentário O Ibama autuou 11 condutores na BR-267, em Mato Grosso do Sul, pelo transporte de produtos perigosos sem documentação e irregularidades no Agente Redutor Líquido […]

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O Ibama autuou 11 condutores na BR-267, em Mato Grosso do Sul, pelo transporte de produtos perigosos sem documentação e irregularidades no Agente Redutor Líquido Automotivo (Arla 32) – um antipoluente. As multas aplicadas aos criminosos ultrapassam os R$100 mil. A operação, que aconteceu nos dias 27 e 28 de julho, teve o objetivo de coibir, também, irregularidades no transporte. A ação contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O Arla é uma solução utilizada no sistema de caminhões para reduzir a emissão de poluentes ao transformar óxidos de nitrogênio impulsionados pelo Diesel S-10. O uso é obrigatório, conforme a Instrução Normativa 23/2009, em veículos fabricados a partir de 2012, junto com o sistema de controle de poluentes.

Já o transporte terrestre de produtos perigosos é regulamentado pelo Decreto Federal 96.044/1988, que determina os produtos que podem causar risco à saúde ou ao meio ambiente.

Sobre o ARLA 32

O número 32 refere-se ao nível de concentração da solução de ureia (32,5%) em água desmineralizada. O Arla 32 é uma solução líquida para veículos que possuem o Sistema de Redução Catalítica (SCR). Sua ação reduz as emissões de poluentes provenientes da queima do óleo diesel. A ureia de alta pureza presente no composto é a responsável pela reação química que acontece dentro de um catalisador.

A fabricação do Arla 32 em desconformidade com a especificação da Instrução Normativa 23/2009 provoca, ainda, a deposição de impurezas nos bicos injetores e nos catalisadores do SCR. Caso seja utilizado com ureia agrícola, o agente redutor impede, também, o funcionamento do SCR e faz com que o veículo polua cerca de seis vezes mais do que aquele que utiliza o Arla 32 adequado.

Fonte: Portal Ibama

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ARLA 32: PRF em Piripiri (PI) autua caminhoneiro por crime ambiental https://blog.merkatoconsult.com.br/arla-32-prf-em-piripiri-pi-autua-caminhoneiro-por-crime-ambiental/ Thu, 27 Apr 2023 17:29:21 +0000 https://www.merkatoconsult.com.br/?p=2218 A Polícia Rodoviária Federal (PRF), autuou um caminhoneiro por atividade poluidora ou degradadora do meio ambiente. O flagrante ocorreu na BR 343 em Piripiri/PI na manhã da quarta-feira, 26 de abril. Durante trabalho de fiscalização, uma equipe especializada em fiscalização de ARLA 32 abordou o veículo de carga Ford/Cargo 2429 B. Por se tratar de […]

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF), autuou um caminhoneiro por atividade poluidora ou degradadora do meio ambiente. O flagrante ocorreu na BR 343 em Piripiri/PI na manhã da quarta-feira, 26 de abril.

Durante trabalho de fiscalização, uma equipe especializada em fiscalização de ARLA 32 abordou o veículo de carga Ford/Cargo 2429 B.
Por se tratar de uma fiscalização de resíduos químicos, é necessário algumas etapas desde a visualização do painel à colheita de amostra do componente e a realização de análise com reagente para identificar a pureza do produto.

No veículo abordado, os policiais constataram irregularidades no sistema de pós-tratamento, ou seja, no “ARLA 32”, que é o nome dado a uma solução líquida que reduz a emissão de poluentes transformando os elementos tóxicos dos gases de escape em materiais não-nocivos. Sua ação auxilia na redução da emissão de poluentes provenientes da queima do óleo diesel.

O líquido que estava no tanque do ARLA 32 do caminhão estava contaminado com presença de minerais, conforme reação após teste com reagente (resultado na cor violeta). Essa irregularidade no sistema de tratamento dos gases acaba gerando elementos poluidores e/ou degradadores ao meio ambiente.

Em um veículo com ARLA 32 regular, na fiscalização, ao se fazer a reação química com a substância reagente, a cor resultante deve ser azul, indicando a não contaminação por minerais.

O teste colorimétrico utilizado pela PRF para detectar se o ARLA 32 está ou não contaminado com metais/minerais.

Diante dos fatos, foi lavrado um Termo Circunstanciado para o condutor por Causar poluição de qualquer natureza, resultante em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora – Modalidade culposa (atividade poluidora ou degradadora do meio ambiente). Além dele, o proprietário do veículo também responderá pelo crime ambiental.

ARLA 32

É uma substância utilizada para reduzir poluição ambiental nos motores a diesel. Saiba mais aqui!

O composto ARLA 32 é a abreviação do Agente Redutor Líquido Automotivo, usado para o controle da emissão de óxidos de nitrogênio (NOx) nos gases de escapamento dos veículos com motores a diesel equipados com sistemas de Redução Catalítica Seletiva (SCR – Selective Catalytic Reduction). Os veículos de grande porte, ou seja, com PBT (Peso Bruto Total) acima de 3856 kg, e produzidos a partir de 2012, são obrigados a utilizar dispositivos que diminuam o lançamento de poluentes no ar atmosférico.

A utilização de ARLA 32 em desconformidade com as especificações ou a utilização de dispositivos ilegais aumenta a emissão de poluentes e causa danos ao veículo. O direito a um meio ambiente seguro e equilibrado faz parte do conjunto de garantias que a própria Constituição Federal oferece a seus cidadãos.

A PRF vem evoluindo em suas fiscalizações, sempre buscando cumprir com sua missão de promover a prosperidade da nação, por meio da prestação de uma segurança pública de qualidade e a garantia da mobilidade nas rodovias e estradas federais do Brasil.

Comentário adicional: As Consequências das Fraudes

O uso de ARLA 32 inadequado ou a falta dele no veículo aumentam as emissões de NOx em até cinco vezes, piorando a qualidade do ar e prejudicando o meio ambiente e a vida do próprio motorista. E mais, o produto fabricado clandestinamente prejudica o sistema SCR, levando a danos irreversíveis no veículo.

Sob o aspecto legal, segundo a Resolução 666/17 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), a não utilização correta do ARLA 32 configura infração de trânsito grave, prevista no Código de Trânsito Brasileiro, com previsão de retenção do veículo para regularização e multa. Além de autuação, a utilização do produto fora dos padrões regulamentares configura crime previsto na Lei de crimes ambientais (Lei 9.605/98), na modalidade causar poluição de qualquer natureza, resultante em danos à saúde humana.

Resumindo, a fraude no ARLA 32 traz (más) consequências a todos os envolvidos e ao meio ambiente.

Tem alguma dúvida ou precisa de um treinamento sobre ARLA 32 para a sua empresa? Entre em contato pelo telefone +55 (85) 98607-1530 ou solicite um orçamento por meio do e-mail: contato@merkatoconsult.com.br.

Fonte e Imagens: PRF
Revisão e comentário adicional: Faustino Júnior

Faustino Júnior – LinkedIn: faustinojunior | Instagram: @admfaustinojunior

Administrador de Empresas, Consultor Sênior na Merkato, Auditor Líder ISO 9001/14001/45001/22000, Especialista em ARLA 32, desenvolve projetos de ARLA 32 para empresas em todo o Brasil.

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Operação Bons Ventos do Brasil apreende ARLA 32 produzido com ureia agrícola https://blog.merkatoconsult.com.br/operacao-bons-ventos-do-brasil-apreende-arla-32-produzido-com-ureia-agricola/ Tue, 11 Apr 2023 16:17:37 +0000 https://www.merkatoconsult.com.br/?p=1983 Entre os dias 3 a 6 de abril de 2023, foi deflagrada pela Polícia Rodoviária Federal, em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, no estado de São Paulo, a OPERAÇÃO BONS VENTOS DO BRASIL – ETAPA I/SP, com intuito de verificar denúncias recebidas pelo IBAMA, relacionadas […]

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Entre os dias 3 a 6 de abril de 2023, foi deflagrada pela Polícia Rodoviária Federal, em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, no estado de São Paulo, a OPERAÇÃO BONS VENTOS DO BRASIL – ETAPA I/SP, com intuito de verificar denúncias recebidas pelo IBAMA, relacionadas a empresas locais, que supostamente fraudavam os sistemas de redução de emissões de gases poluentes de veículos produzidos a partir de 2012. Além de empresas fabricantes de Agente Redutor Líquido Automotivo – ARLA 32, suspeitas de comercializarem o reagente produzidos com ureia agrícola, em detrimento à ureia automotiva, incidindo assim, em crimes ambientais, fiscais e contra as relações de comércio, por meio da concorrência desleal no mercado nacional, visto haver isenção fiscal sobre a ureia agrícola como forma de fomento para a agricultura do país.

Nesse sentido, foram fiscalizadas 4 empresas, das quais 2 encontravam-se com irregularidades em seus estoques de ARLA 32, sendo apreendidas amostras e encaminhadas à Polícia Civil de São Paulo. Vale ressaltar que essa é uma nova modalidade de crime, que aflige tanto o meio ambiente, quanto a economia do país. Além disso, uma empresa fiscalizada operava sem as licenças ambientais do órgão estadual e não se inscreveu no Cadastro Técnico Federal do Ibama. Outra empresa operou de Junho de 2022 a janeiro de 2023 sem licença ambiental, além de ter apresentado informações falsas no relatório de produção de ARLA 32 no ano de 2022 nos registros do Cadastro Técnico Federal.

Pelas irregularidades encontradas, duas empresas responderão criminalmente pela produção irregular do ARLA 32 e as quatro foram autuadas, tendo suas atividades suspensas. As multas ambientais chegam a 5 milhões de reais.

Ao deflagrar a OPERAÇÃO BONS VENTOS DO BRASIL – ETAPA I/SP, a PRF busca o cumprimento dos “Objetivos Estratégicos” previsto no “Mapa Estratégico” 2021-2028 da Polícia Rodoviária Federal, os quais são: “Promover à integração e a cooperação interagências nacionais e internacionais” e “Aperfeiçoar as estratégias e os procedimentos para enfrentamento à criminalidade”. Alcançando, dessa forma, sua missão de “Promover a segurança pública, protegendo vidas, garantindo a mobilidade nas rodovias federais e nas áreas de interesse da União”.

Comentário adicional: As Consequências das Fraudes

O uso de ARLA 32 inadequado ou a falta dele no veículo aumentam as emissões de NOx em até cinco vezes, piorando a qualidade do ar e prejudicando o meio ambiente e a vida do próprio motorista. E mais, o produto fabricado clandestinamente prejudica o sistema SCR, levando a danos irreversíveis no veículo.

Sob o aspecto legal, segundo a Resolução 666/17 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), a não utilização correta do ARLA 32 configura infração de trânsito grave, prevista no Código de Trânsito Brasileiro, com previsão de retenção do veículo para regularização e multa. Além de autuação, a utilização do produto fora dos padrões regulamentares configura crime previsto na Lei de crimes ambientais (Lei 9.605/98), na modalidade causar poluição de qualquer natureza, resultante em danos à saúde humana.

Resumindo, a fraude no ARLA 32 traz (más) consequências a todos os envolvidos e ao meio ambiente.

Tem alguma dúvida ou precisa de um treinamento sobre ARLA 32 para a sua empresa? Entre em contato pelo telefone +55 (85) 98607-1530 ou solicite um orçamento por meio do e-mail: contato@merkatoconsult.com.br.

Fonte e Imagem de Destaque: PRF/SP
Revisão e comentário adicional: Faustino Júnior

Faustino Júnior – LinkedIn: faustinojunior | Instagram: @admfaustinojunior

Administrador de Empresas, Consultor Sênior na Merkato, Auditor Líder ISO 9001/14001/45001/22000, Especialista em ARLA 32, desenvolve projetos de ARLA 32 para empresas em todo o Brasil.

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